Ontem , eu a minha Ali estivemos em casa da minha nova, mas bastante solida e cumplice, amiga. Ela fez uma pequena tie party para um convivio, uma conversa de mulheres e apreciar a boa e diferente cozinha turca, que por sinal estou cada vez mais fã!
Um dos factos que gosto particularmente neste país‚ é a diversidade de
pessoas e nacionalidades que aqui vou encontrando e com as quais vou
convivendo! As nossas conversas passam muito pelas experiências que todas vamos
vivendo, pois todas nos estamos num pais novo, enfrentando novas realidades e
algumas delas constituem verdadeiro choques de cultura para todas nós.
A partilha é a base dos nossos encontros, quer seja de sabores, de factos
relegiosos, de ideias para nos divertir mais e nao deixar-mo-nos deprimir
com o tempo que faz neste pais, e melhorar a nossa linguagem tudo e bem vindo!
O que me deixou supresamente
contente foi o facto de estar a conviver com uma escocesa, uma polaca, uma
paquistanesa e uma afegâ, esta ultima mais surpreedente é! Ela é muito
engracada, é casada com o medico muito conhecido por aqui, e vai todos os anos
por dois meses passar férias ao Dubay! Nunca pensei conviver com alguém do
longinquo e sempre em guerras Afeganistão. Ela não demonstra em nenhum momento alguma infelicidade; tem uns grandes e lindos olhos verdes, e quando
olho para ela só vejo alegria e esperança, isto é para mim um motivo de bem
estar comigo própria.
Há ainda um grande exemplo que me leva a pensar que as fronteiras entre
paises deviam ser banidas, que o mundo devia se unir mais e procurar soluções
globais e não apenas o bem estar local e o poder individualizado, desprezando
os mais desfavorecidos em proveito de um reduzido número de pessoas.
Passo a explicar, uma das nossas amigas é polaca e casada com um paquistanes
e muçulumano. Ela teve de se converter ao Islamismo, e uma relação bonita, que
expressa tolerância e comprensão, com uma década de duração, da qual
resultaram dois lindo filhos, que falam e convivem com três linguas e nada lhes
parece "estranho".
Estas crianças são o futuro, elas respeitam e integram-se naturalmente em
qualquer ambiente, tanto no mundo católico, islamico como protestante, com total
naturalidade e sem disso dar conta. Não sei qual irá ser no futuro as
suas escolhas religiosas; quiça nenhuma dessas convencionais relegiões mas sim
um novo modo de viver e conviver com respeito por si mesmos e ao próximo, principalmente porque, de acordo com o meu maridão existe sempre uma
escolha e o segredo consiste em saber escolher o caminho que nos conduza a
felicidade, e essa parece-me ser a ESCOLHA!
PS - Desculpas pela falta de alguns acentos.
IlseF.